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Cultura

Laços de família: Célio Olímpio convive com a arte desde a infância

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Celio Olimpio - Foto divulgação

Artista plástico é conhecido no exterior pelas obras feitas com a técnica Metalglass

O artista plástico Célio Olímpio já disse que o Metalglass utiliza minerais para colorir o vidro à base de calor, recorrendo a metais como ouro e prata. Ele também enfatiza que essa técnica veio para transformar e dar vida a todos os tipos de vidros. “A arte do fogo está impregnada em minha corrente sanguínea. Fico imaginando Van Gogh. Ele tinha verdadeira obsessão pelas cores. Apesar de pintar muito rapidamente, seus quadros eram geralmente muito cuidadosos. Ele trabalhou metodicamente, pensando em suas ideias para realizá-las com tinta”, destaca. Célio afirma que não pode ver um vidro que a vontade de transformá-lo em arte aflora. Ele comenta que, ao se debruçar numa prancha de vidro, a certeza é que surgirão cores inimagináveis pela mente humana.

Arte transformadora

Segundo o artista plástico, o poder de transformação da arte é algo que transcende. Célio explica que consegue entrar em transe quando está pintando, no entanto, é preciso estar concentrado o tempo inteiro, pois um dos instrumentos de trabalho é o fogo e qualquer erro pode se tornar grave. “O fogo é transformador. Proporciona-me momentos de puro êxtase. O respeito por ele está acima de tudo”, pontua.

Conforme Célio Olímpio, tudo o que é feito com amor e dedicação, o indivíduo está fadado a se tornar um grande artista. Para ele, não é só música, escultura, quadro e pintura que se transformam em arte. Ensinar a ler, amar o próximo, formar caráter, conduzir bem a vida pode transformar a pessoa em um grande artista.

Família que respira arte

“Comecei no teatro muito cedo, depois fui para o rádio como locutor e repórter. A arte está impregnada no DNA da família”, comenta Célio Olímpio. Quem vê o artista plástico brilhando na Europa e nos Estados Unidos com seus lindos trabalhos de Metalglass, não imagina que ele veio de uma família de artistas. Nascido em Januária, no estado de Minas Gerais, Célio conta que o pai foi músico e ator de teatro. Já os irmãos também seguiram no mundo artístico. José Antônio de Souza foi roteirista e colaborou em grandes sucessos na TV Globo, como a minissérie “Rabo de Saia” e a novela “Rainha da Sucata”. Benito Juarez foi maestro-fundador do Coral da USP e da Orquestra Sinfônica de Campinas

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