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A Deportação e Seus Impactos Econômicos: Os EUA são o que são sem os imigrantes?

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A expansão das políticas de deportação do Immigration and Customs Enforcement (ICE) sob iniciativas como o Project 2025 e ordens executivas recentes têm gerado debates intensos sobre seus impactos econômicos, incluindo potenciais efeitos em investimentos nos EUA. Este artigo analisa como essas medidas podem influenciar tanto imigrantes legalizados que investem no país quanto aqueles não legalizados que contribuem economicamente. Por fim, a conclusão em que é inviável e não sustentável uma deportação abrupta sem a reposição por uma mão de obra qualificada e pagadora de impostos!

Impacto Econômico em Setores-Chave

As deportações em massa afetariam diretamente indústrias que dependem de mão de obra imigrante. De acordo com estudos, setores como construção civil, agricultura e hospitalidade perderiam entre 12% e 30% de seus trabalhadores. Isso geraria:

  • Escassez de mão de obra, elevando custos de produção e preços ao consumidor (especialmente em alimentos e serviços).
  • Redução de lucratividade em empresas, desestimulando investimentos em expansão ou modernização.
  • Risco de desabastecimento em cadeias produtivas, como a agrícola, onde imigrantes representam 28% dos trabalhadores.

Para investidores, a instabilidade nesses setores poderia levar a retrações em portfólios vinculados a commodities ou infraestrutura. Somente em 2022, cerca de 1 milhão de empreendedores indocumentados geraram US$27,1 bilhões em receitas. Apesar de não encontrar dados mais atuais, é fato que a remoção destes traria:

  • Fechamento de negócios locais, afetando empregos e serviços comunitários.
  • Redução de inovação, já que imigrantes são responsáveis por 25% das startups de tecnologia nos EUA.
  • Perda de confiança em ecossistemas empresariais, especialmente em estados como Califórnia e Texas, onde concentram-se 47% dos imigrantes sem documentos.

 

Investidores em pequenas empresas e startups poderiam enfrentar quedas nos retornos devido ao encolhimento desse mercado.

Efeitos sobre Investidores Legalizados

Imigrantes legalizados com visto de investidor (como EB-5) ou status permanente contribuem significativamente:

  • Criação de empregos: O programa EB-5 exige investimentos mínimos de US$800 mil e geração de 10 empregos por projeto.
  • Atração de capital estrangeiro: Em 2022, os investimentos via EB-5 totalizaram US$2,8 bilhões.

No entanto, o clima de incerteza gerado por operações do ICE em hospitais, escolas e locais de trabalho pode:

  • Desencorajar novos investimentos de imigrantes receosos de mudanças nas regras de elegibilidade.
  • Reduzir a confiança em programas de visto ligados a investimentos, caso políticas anti migratórias se ampliem.

Não Legalizados: Investimento Informal e Remessas

Mesmo imigrantes indocumentados contribuem para a economia através de:

  • Remessas financeiras: Em 2024, enviaram US$70 bilhões a países de origem, movimentando instituições financeiras norte-americanas.
  • Consumo interno: Sua participação no mercado impulsiona setores como varejo e telecomunicações.

A deportação em massa interromperia esses fluxos, prejudicando não apenas famílias, mas também instituições que lucram com transações internacionais. O Departamento de Eficiência do Governo (DOGE) sabe muito bem disso. A política de deportação do ICE cria um cenário paradoxal. Por um lado, aumenta riscos macroeconômicos, como queda do PIB em até 6,8% e inflação em setores essenciais, o que pode afastar investidores. Por outro, a resistência de programas como EB-5 e a dependência histórica da economia em imigrantes sugerem que algum nível de adaptação é possível. Contudo, sem reformas migratórias que equilibrem segurança e inclusão, o custo para o mercado de investimentos tende a ser significativo e duradouro. Com todos os dados apresentados, eu tenho para mim existe um realce midiático a respeito do que está ocorrendo com as deportações e que há muita gente que não contribui para o país apenas “suga” os recursos dos que contribuem, assim como também compartilho da ideia de que os EUA nao roda sem imigrantes. Sendo assim, como as primeiras medidas aparentam ser mais drásticas, apesar de machucar no início, a reposição de imigrantes com maior comprovada contribuição social passa a ser benéfica para avanço de estratégias de permanência da hegemonia americana perante as ameaças internacionais. Os EUA sao a maior potencia exatamente pela questao imigratoria, porem nao pela quantidade de imigrante apenas, onde a “casa da mae Joana” aceita terroristas, criminosos etc, mas pela qualidade destes. Estudos apresentam a congruencia entre a direta proporcao entre vistos NIW com o crescimento do PIB por exemplo.

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JJ Andrade
CEO WS Capitals
www.wscapitals.com
Instagram: JJ4ndrade

 

 

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